Mais
da metade dos estudantes que concluíram o curso de Medicina nas
universidades de São Paulo não tem domínio de áreas básicas para exercer
a profissão. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 6, pelo
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), tomando
como base os resultados do exame de proficiência que passou a ser
obrigatório neste ano. Dos 2.411 participantes, 54,5% não acertaram 60%
das questões e foram reprovados.
No
total, 2.943 recém-formados se inscreveram no Exame do Cremesp. Desses,
71 (2,5%) não compareceram. De acordo com o Cremesp, 119 alunos
boicotaram as provas, sendo que 86 responderam letra 'b' em todas as
questões, e 33 apresentaram outros padrões inconsistentes de respostas.
As provas invalidadas não foram consideradas na apuração dos resultados.
O
mau desempenho no exame não impede que o candidato obtenha o registro
junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), uma vez que não há ainda
uma legislação específica, tal como ocorre com o exame da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).
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