sexta-feira, 4 de maio de 2012

Professores da UERN confirmam greve por tempo indeterminado



Vai ter greve mesmo na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). E por tempo indeterminado. No início da tarde desta quinta-feira (3), após assembleia, os professores e funcionários técnico-administrativos da instituição decidiram confirmar a paralisação, que já havia sido votada antes, mas havia sido adiada em virtude de uma proposta encaminhada pela governadora do Estado, Rosalba Ciarlini. As atividades em Mossoró, Assu, Natal, Caicó, Patú e Pau dos Ferros estão suspensas. O motivo da greve é o não cumprimento do acordo feito pelo Estado que selou o fim da greve de 2011 dos servidores da Universidade. Por isso, inclusive, a categoria acabou não confiando muito na proposta festa por Rosalba, de que encaminharia, até sexta-feira (4) a proposta de reajuste salaria a Assembleia Legislativa.
O problema é que esse reajuste está vinculado a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja: só será concedido, se o Governo tiver condição financeira para isso. E como a LRF é a principal justificativa governista para não conceder aumento para, praticamente, todas as classes estaduais, os professores acreditam que isso seria apenas uma manobras para não atender a reivindicação.  Reivindicação essa, inclusive, que não é nenhum pouco recente. Após a última greve na UERN, que durou 106 dias e ocorreu em 2011, Rosalba Ciarlini prometeu que iria fazer um reajuste salarial de 27,7%, sendo que esse valor seria dividido em três parcelas e a primeira seria paga em abril de 2012, no valor de 10,65%. Entretanto, isso não foi feito. Como na quarta-feira (2), data de início do primeiro semestre da UERN, a promessa não tinha sido cumprida, os professores decidiram votar um indicativo de greve, que, agora, se confirmou, por tempo indeterminado.

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